Notícias | 25 de junho de 2021 | Fonte: CQCS
O Valor Econômico noticiou no dia 24/06 que o Banco Central (BC) alterou o cronograma do open banking. A medida terá reflexos diretos no mercado de seguros, uma vez que o novo cronograma está sendo compatibilizado com as datas programadas de projetos similares conduzidos por outros órgãos reguladores, como, por exemplo, o open insurance em fase de implantação pela Susep.
De acordo com a decisão do BC, foi mantida para 15 de dezembro a fase que integra outros produtos financeiros além dos bancários, incluindo o seguro, mas apenas para o compartilhamento de informações entre instituições e empresas. Os dados de clientes de outros setores, como seguros, investimentos e câmbios só poderão ser compartilhados a partir de 31 de maio de 2022.
Neste formato mais ampliado, o open banking passa a ser chamado de open finance (finanças abertas).
O BC decidiu que, em agosto, apenas transferências estarão disponíveis por meio do Pix, a integração de outras funcionalidades ainda está sendo discutida. “Há grande aceitação do Pix por parte da população e, no futuro, parece natural que seja substituto da TED, por exemplo”, explicou o chefe de subunidade no departamento de regulação do BC, Diogo Silva.
Inicialmente, estava prevista a implementação completa na data com outros meios de pagamento, como transferências (TED E DOC), débito em conta e boleto, mas as funcionalidades serão integradas ao sistema de forma escalonada nos meses seguintes.
Além disso, a possibilidade de encaminhamento de propostas de operações de crédito de instituições para os clientes, que também começaria em agosto, foi adiada para 30 de março do ano que vem.
O open banking é o processo de compartilhamento de dados financeiros entre instituições. Esse processo, que só se dá com a expressa autorização do consumidor, favorece a busca por serviços e produtos em condições melhores, mais variados ou personalizados.
Assim, o consumidor poderá escolher compartilhar suas informações com diferentes instituições, podendo receber, por exemplo, propostas de crédito, cartões, câmbio, seguros ou investimentos que sejam adaptados à sua realidade ou perfil e que facilitem o dia a dia.