Revista Cobertura – Por 09/08/2022 as 19:31

Edson Franco, presidente da FenaPrevi, fala sobre o avanço do seguro de vida em almoço do CVG-SP e ressalta a necessidade de uma assessoria competente de risco

Diariamente, durante meses da pandemia causada pela Covid-19, um porta-voz do governo falava abertamente, em horário nobre, na televisão para falar sobre a quantidade de mortos vítimas da Covid-19. “Com  isso, a discussão sobre o risco de morte deixou de ser um grande tabu”, destacou Edson Franco, presidente da FenaPrevi, em almoço do CVG-SP, em que abordou o tema “Seguro de Vida: impactos da pandemia e necessidade de proteção”.

Para ele, de certa forma, a pandemia está mudando a necessidade de proteção da renda familiar. O aumento da procura pelo seguro de Vida mostrou um nível de conscientização maior das pessoas em relação à necessidade de proteção familiar.

“Isso representa uma grande oportunidade comercial e de cumprirmos a nossa função social, que é aumentar o nível de proteção social das famílias”, chamou a atenção.

Durante o almoço, ele apresentou a Pesquisa FenaPrevi Datafolha, de dezembro de 2021, que estima a penetração de seguro de Vida em cerca de 17% da população e, quando o assunto é assistência funeral, 26%.

“O fato é que, sem um seguro de proteção à renda, não se tem uma proteção efetiva do patrimônio. Se o mantenedor (a) do patrimônio morre, a primeira coisa que será feita é a venda de um imóvel ou carro ou recorrer aos investimentos. Não existe proteção patrimonial, se não houver proteção à renda Isso tem de estar claro para que as pessoas percebam a importância de proteção”, alertou.

Venda consultiva

Sobre os meios de contratação, ele lembrou as oportunidades para digitalização, mas enfatizou que a falta de conhecimento abre espaço para uma venda consultiva. “O cliente precisa de orientação. Uma assessoria competente de risco, especialmente no âmbito dos seguros de pessoas, é fundamental”.

Segundo a pesquisa da FenaPrevi, quando perguntados sobre onde iriam ou quem procurariam para contratar um seguro, cerca de 34% responderam não saber; 21% procuraria uma agência bancária, 15% uma seguradora e 12% um corretor de seguros. Já no quesito através de qual canal contratariam um seguro pessoal, 35% respondeu que optaria pela compra presencial na corretora ou seguradora, 24% presencial com a visita do corretor e 12% por meio de contato com corretor (telefone). Apenas 7% optarias pelas redes sociais e 6% pelo site da seguradora ou corretora.

Em 2021, o mercado de seguros pagou R$ 17,6 bilhões em indenizações, sendo quase R$ 5 bilhões por conta da Covid-19.