Notícias | 27 de setembro de 2021 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

O Corretor de Seguros José Vanderlei Pioner contou que um ex-cliente teve problemas com uma empresa de Proteção Veicular. No dia 12 de julho, essa pessoa registrou um boletim de ocorrência, em Belo Horizonte, pelo roubo do veículo. No dia seguinte, dia 13, a pessoa notificou o Clube de Benefícios Bem Protege de proteção pela ocorrência do sinistro. Ele contou ao CQCS que a pessoa é seu ex-cliente que optou por contratar proteção veicular. “É preciso divulgar para evitar que outras pessoas sejam prejudicadas”, disse ele.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o veículo foi roubado por indivíduos armados. No dia 9 de setembro, o associado – esse é o termo usado pelas empresas de proteção para se referir aos clientes – recebeu uma mensagem informando que não seria possível o pagamento do sinistro.

A pessoa que teve o pedido negado enviou para o corretor a comunicação recebida do Clube de Benefícios Bem Protege que o atendia. Segundo a comunicação enviada, a associação foi acionada no dia 13 de julho, dia seguinte ao ocorrido, e isso impossibilitou a associação fazer as diligências pela recuperação do veículo, “bem como desrespeitando o prazo de abertura imediata, em desconformidade do regulamento”, diz a notificação.

Ainda de acordo com a explicação o regulamentado diz que para proteção dos associados, só é permitida repartição dos prejuízos nos casos previstos no regulamento. “Verifica-se pelo regulamento que faz força de lei entre os signatários, que há dissonância entre os requisitos para reparação e os fatos apresentados violando as regras indispensáveis para autorização do reparo e quitação da indenização”.

Proteção veicular não é seguro

Muito já se falou da importância de esclarecer o consumidor sobre a diferença entre seguros ofertados pelas companhias e os produtos oferecidos pelas empresas de proteção veicular.

É sempre importante lembrar que as seguradoras são regulamentadas e fiscalizadas pelo Governo, no caso pela Susep, a autarquia que cuida do mercado segurador. As empresas de associação não sofrem nenhum tipo de fiscalização.

Na proteção veicular, o risco é dos associados. No seguro tradicional o risco é assumido pelas seguradoras que possuem reserva técnica para garantir o pagamento da indenização. Sem contar que no seguro, o Corretor de Seguros é o profissional que, além de efetuar a venda, é capacitado para dar todo o suporte caso o cliente necessite em caso de sinistro.