Informações da assessoria de imprensa do Sindseg PR/MS e Sonho Seguro – 24/09/2023 20:02 – POR DENISE BUENO
O presidente do Sindseg PR/MS Altevir Prado e o diretor executivo Ramiro Dias participam do Fides Rio 2023, maior evento do mercado segurador para as Américas e Península Ibérica, que acontece de 24 a 26 de setembro no Rio de Janeiro.
O encontro tem como tema central “Seguros para um mundo mais sustentável”. Reúne painelistas especializados, autoridades, executivos e agentes da indústria de seguros, previdência privada e capitalização, além do setor ressegurador de diversos países.
A abertura teve a presença de Dyogo Oliveira (presidente da CNseg), Rodrigo Bedoya (presidente do Fides), Armando Virgilio (presidente da Fenacor), Rodrigo Pacheco, (presidente do Senado), Eduardo Paes (prefeito do Rio de Janeiro), Cláudio Castro (governador do Rio), Roberto Barroso (ministro do STF) e Alessandro Octaviani (Superintendente da Susep).
Coquetel
Em um disputado coquetel realizado ontem no Rio de Janeiro para convidados presentes na Fides Rio 2023, Daniel Castillo, vice-presidente de Resseguros do IRB(Re) comentou que o mercado de resseguros brasileiro, por natureza, segue tendências internacionais. “Estamos vivendo um ciclo de “hard market” e acredito que esse cenário deve permanecer pelos próximos dois anos. O ano 2023 é um ano, até agora, com frequência de eventos catastróficos”, comentou com o Sonho Seguro.
“Não precisamos ir tão longe. Recentemente, vimos tufões na Coreia do Sul, degelo nos Alpes Suíços, queimadas no Canadá e redemoinhos de fogo na Califórnia (EUA). No Havaí (EUA), o número de mortos nos incêndios florestais chegou a 93. Foi o incêndio florestal mais letal dos EUA em mais de um século. Há duas semanas, um ciclone no Rio Grande do Sul, acompanhado de intensas chuvas e consequentes inundações, provocou a morte de 27 pessoas e muita destruição. Ainda neste mês, ocorreu grande terremoto em Marrocos e inundações em Hong Kong, Grécia, Turquia e Bulgária. Estes eventos explicam, por si sós, os fatores que afetaram e continuam afetando o mercado. Com isso, o mercado continuará vendo tanto nos contratos como nos facultativos um aumento de preços e, em alguns casos, a redução de capacidade ofertada pelo próprio mercado”, afirma.
O IRB reportou lucro líquido de R$ 22,3 milhões referentes a julho. A resseguradora reverteu o prejuízo de R$ 58,9 milhões contabilizados no mesmo mês do ano passado e, no pregão da última sexta, 22, suas ações estavam na liderança das maiores altas do dia. O IRB destaca que uma operação de LPT (Loss Portfolio Transfer), no mês de julho agravou a linha de Prêmios Retrocedidos em R$ 189,2 milhões e aliviou a linha de Sinistros Retidos em R$ 175 milhões. “Excluindo-se estes efeitos, o índice de sinistralidade seria de 58,6%, o índice de comissionamento de 21% e o de despesas administrativas de 8,4%, que resultaria em um índice combinado de 95,3%”.