Notícias | 4 de setembro de 2023 | Fonte: CQCS

Um grupo de trabalho que será lançado pela Susep na próxima quarta-feira (06) irá indicar para o Governo os seguros mais relevantes para setores econômicos alcançados pelo Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e pela neoindustrialização do País e sugerir melhorias regulatórias nessas carteiras. Além disso, serão apontados os pontos de divergência dos representantes dos segmentos econômicos participantes do grupo de trabalho, incluindo Corretores de Seguros e seguradoras. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá estar presente no evento de lançamento do grupo de trabalho, assim como representantes de seguradoras, Corretores de Seguros e dos demais setores alcançados pelo conjunto de obras em Transportes, Água e Energia, Infraestrutura Urbana e Social, Agroindústria, Inovação e Sustentabilidade, Complexo Industrial da Saúde, Defesa Nacional e Soberania, e Transformação Digital na Indústria. 

O tempo para a conclusão da missão do grupo é exíguo. Será preciso concluir os trabalhos em apenas 60 dias, ou seja, entregar todas as propostas até novembro. 

De acordo com o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, o mercado de seguros deve ser estruturado de modo a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, conforme previsto no artigo 192 da Constituição Federal. “Outro objetivo, previsto no Decreto-Lei 73/1966, é o de coordenar a Política de Seguros com a política de investimentos do Governo Federal, que é o que estamos colocando em prática com a instalação do GT”, destaca Octaviani, em comunicado divulgado pela autarquia nesta sexta-feira. 

Segundo a Susep, o grupo terá que estabelecer um canal de interlocução, diálogo e busca de consensos entre seguradores, segurados, outros participantes do mercado, especialistas e autoridades públicas, para a construção de alternativas capazes de impulsionar o seguro como instrumento de um desenvolvimento econômico nacional que seja vibrante no curto prazo e sustentável no longo prazo.  

PAC. O novo PAC, que foi lançado no mês passado, prevê investimentos da ordem de R$ 1,7 trilhão com o início, retomada e conclusão de obras por todo o País. 

Desse total, R$ 1,4 trilhão deverão ser investidos até 2026. 

O programa é coordenado pelo Governo Federal, em parceria com o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais