Notícias | 29 de julho de 2022 | Fonte: CNseg
As indenizações, benefícios, resgates e sorteios pagos pelo setor segurador somaram R$ 18,6 bilhões em maio, uma expansão de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado, sem DPVAT e Saúde Suplementar. Já no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, as indenizações subiram 25,2% alcançando R$ 94,1 bilhões. O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, explica no edital da publicação Conjuntura CNseg nº 76 que três produtos lideraram a alta. “Neste período, o VGBL registrou um total de resgates e benefícios pagos de R$ 44,4 bilhões, alta de 42,7%. Já o seguro Rural expandiu 272,4%, consequência de condições climáticas adversas, em especial na região Sul do País, totalizando R$ 7,9 bilhões. Por último, o seguro Automóvel efetuou pagamentos de R$ 12,4 bilhões, número 47,8% superior em razão do aumento do valor dos veículos usados, das peças de reposição e da maior mobilidade nesses primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado”.
O presidente da CNseg chama a atenção para o impacto positivo dos seguros para o produtor rural. “Em 2022, já foram indenizados 77 mil produtores de um total de 136 mil apólices. O seguro Rural oferece cobertura a riscos pertinentes às atividades agrícola, pecuária, aquícola e florestal. Abrange também o patrimônio do produtor rural e seus produtos e o crédito para comercialização da sua produção, podendo incluir um seguro de Vida ao produtor rural”.
O volume de indenizações, nos cinco primeiros meses de 2022, aumentou em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul, que totalizou R$ 2,7 bilhões no período – número 1.400% superior em relação aos mesmos meses de 2021 – e Paraná com R$ 2,3 bilhões até maio, valor 281,7% em relação aos cinco primeiros meses de 2021.
A arrecadação do setor em maio ficou próxima ao das indenizações, com crescimento de 20,8%. Já no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a alta é de 17,4%. O aumento da receita é sustentado, de um lado, pelo bom desempenho de ramos expressivos como o seguro de Automóveis (29,4%), seguro Patrimonial (26,9%), Capitalização (26,3%) e seguro de Vida (23,6%) e de outro, pelo forte crescimento de ramos como o seguro Viagem (240,1%), Riscos de Engenharia (83,2%) e Rural (32,3%).