Notícias | 30 de junho de 2021 | Fonte: Capitólio Consulting

Enquanto a pandemia abriu uma janela para o segmento de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) tentou avançar uma agenda de modernização inspirada naquilo que o Banco Central (BC) faz há uma década para desconcentrar o mercado financeiro. Responsável por regular os seguros no Brasil desde 1966, o órgão vem simplificando regras, eliminando barreiras para a entrada de novos agentes e permitindo a implementação de modelos, como “liga-desliga”, em que o usuário paga apenas quando usa o produto. “Havia baixa inovação, o que reduzia a capacidade do mercado”, explica o diretor da Susep, Rafael Scherre.

A entidade criou um “sandbox” regulatório para que empresas testem projetos inovadores em condições favoráveis. “Temos potencial para termos um ‘Nubank dos seguros’. É um mercado com escala e que serve como plataforma para a América Latina”, diz Gesner Oliveira, coordenador do Instituto de Inovação em Seguros e Resseguros da Fundação Getúlio Vargas.