O Estado de S. Paulo – 02 de Junho de 2020
A insurtech Avita conseguiu produzir na pandemia o mesmo número de contratos que fechou durante o seu primeiro ano de operação. Foram cinco mil novas apólices de seguro garantia judicial. Equiparável à fiança bancária, a proteção teve um salto de demanda com a busca das empresas por liquidez na crise. Isso porque companhias recorreram ao seguro garantia judicial em uma tentativa de destravar recursos de depósitos judiciais.
Fundada pelo ex-Aon Adriano Almeida, a Avita tem emitido ao redor de 250 apólices por dia. Além da crise, que desencadeou uma corrida por liquidez por parte das empresas, a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que autorizou a substituição de depósito judicial pelo seguro garantia judicial na esfera trabalhista de forma ampla em março, também ajudou.
A novata também conseguiu botar o pé em contratos maiores. Emitiu apólices com 20 grandes empresas que, juntas, têm mais de R$ 5 bilhões em depósitos judiciais que podem ser objeto de substituição por seguro garantia.