Ressegurador apresentou resultado recorrente positivo no primeiro trimestre do ano frente a perdas apuradas no ano passado. A queda do índice de sinistralidade foi o principal destaque.
Sonho Seguro – 14 de Maio de 2021
O IRB Brasil RE apurou lucro líquido contábil de R$ 50,8 milhões no primeiro trimestre de 2021, resultado 44,9% superior aos R$ 35,1 milhões verificados em igual período de 2020. Quando excluídos os efeitos não recorrentes a companhia apresentou lucro líquido recorrente de R$ 80,5 milhões, frente a perdas de R$ 75,2 milhões apuradas em março de 2020. O desempenho foi divulgado pela companhia aos acionistas e ao mercado em geral na noite desta quinta-feira (13/05).
Os números positivos são atribuídos principalmente à melhora do índice de sinistralidade, em consequência da estratégia de re-underwriting adotada desde julho de 2020. No 1T21, a sinistralidade apresentou redução de 4,4 p.p., ante ao mesmo trimestre do ano anterior, passando de 76,5% para 72,1%. Excluindo os efeitos dos negócios descontinuados, a sinistralidade do 1T21 ficaria em 69,6%, redução de 6,9 p.p..
A companhia registrou, no 1T21, resultado de subscrição positivo em R$ 74,2 milhões, 57% maior que o verificado no mesmo período de 2020.Nota-se que a performance positiva, tanto no exterior como no Brasil, não ocorria desde o início dos ajustes promovidos pela atual direção. Ao excluir o efeito dos negócios descontinuados do período, a companhia teria apresentado um resultado de subscrição positivo em R$ 93,3 milhões no 1T21.
“Mantivemos a revisão do nosso portfólio e nossos objetivos estratégicos. Nesse contexto, privilegiamos os negócios locais em detrimento aos do exterior, aonde fomos mais seletivos e restritivos. Além do lucro líquido e da melhora no resultado de subscrição, é importante destacar o fim da fiscalização especial da Susep e o cumprimento do plano de liquidez regulatória”, afirma o CEO e vice-presidente Técnico e de Operações, Wilson Toneto.
O vice-presidente Financeiro e de Relação com Investidores, Werner Süffert, destaca a melhora no fluxo de caixa: “A companhia pelo terceiro trimestre consecutivo apresentou uma geração de caixa operacional positiva em R$ 551 milhões. Desconsiderando o recebimento do acordo de ressarcimento com a Eletronorte de R$ 358 milhões, a geração de caixa no trimestre foi de R$ 176 milhões”.
Confira outros destaques do primeiro trimestre de 2021:
:: Solvência regulatória – O IRB Brasil RE apresentou, em 31 de março de 2021, excesso de capital regulatório de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um índice de solvência regulatória de 181% (patrimônio líquido ajustado / capital de risco total), ao mesmo tempo em que o índice de solvência total da empresa alcança o patamar de 254% (patrimônio líquido / capital de risco total). Ambos os indicadores apresentam posições melhores que no último trimestre de 2020.
:: Suficiência de liquidez regulatória – Em 31 de março de 2021, a empresa apresentou suficiência na liquidez regulatória de R$ 160,4 milhões, muito próximo ao nível observado em 31 de dezembro de 2020. Excluindo-se a margem adicional de 20% sobre o capital de risco, a companhia registrou em 31 de março de 2021 suficiência de ativos elegíveis para garantia das provisões técnicas de R$ 505,2 milhões. Os índices se mantiveram positivos no trimestre e mostraram reversão da insuficiência observada ao longo de 2020.
:: Prêmio emitido total – No primeiro trimestre de 2021, o volume total de prêmios emitidos pelo IRB Brasil RE totalizou R$ 1,9 bilhão. A emissão no Brasil somou R$ 1 bilhão, o que representou um aumento de 18,6% em relação ao 1T20. Já no exterior, o faturamento totalizou R$ 886,1 milhões com redução de 20,6% em relação ao 1T20, em linha com a estratégia de re-underwriting. No total, o prêmio foi menor em 3,3% em relação ao mesmo período de 2020.
A Análise de Desempenho completa está disponível no site de Relações com Investidores da companhia (www.ri.irbre.com).