CQCS – Notícias | 21 de janeiro de 2025 | Fonte: Hoje Mais

A Justiça de Araçatuba (SP) concedeu a liberdade provisória ao empresário de 57 anos, que foi preso na noite de domingo (19), acusado de comunicar falso roubo do carro dele para tentar aplicar golpe na seguradora do veículo.

O benefício foi concedido durante audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (20). Segundo a assessoria de imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), o investigado está proibido de se ausentar da comarca por mais de sete dias consecutivos, sem portar autorização judicial.

Além disso, deverá permanecer no endereço indicado no auto de prisão em flagrante e, se for se mudar, deverá comunicar o Juízo. Caso alguma dessas medidas cautelares for descumprida, a liberdade provisória poderá ser revogada.

Caso

Conforme foi divulgado, por volta das 21h de domingo a Polícia Militar Rodoviária recebeu ligação do empresário, informando que ele havia sido assaltado. Ele foi encontrado na estrada vicinal Nametala Rezek, que é o complemento da avenida Saudade, debaixo do pontilhão da rodovia Jorge Maluly Neto (SP-463).

O investigado alegou que havia estacionado o Jeep Renegade que possui debaixo do pontilhão para ver um pneu que estaria murcho e neste momento teria sido rendido por dois assaltantes que estavam de moto.

Além do carro, os bandidos também teriam roubado os documentos e um celular, de acordo com o empresário. Porém, ao rastrear o aparelho supostamente roubado, os policiais descobriram que ele estaria no apartamento do empresário.

Golpe

Nesse prédio os policiais foram autorizados a irem até o apartamento do investigado para entregar um lanche que a esposa dele havia pedido, já que ela não atendia ao interfone. Segundo os policiais, a mulher acabou confessando que tinha conhecimento do suposto roubo e o carro que teria sido roubado foi encontrado estacionado na garagem do apartamento.

Ainda de acordo com a polícia, o investigado teria revelado que havia tentado aplicar o golpe no seguro porque o Jeep teria apresentado um defeito que custaria R$ 60 mil para fazer a manutenção e a franquia não cobriria.