CQCS – Notícias | 4 de julho de 2022 | Fonte: InfoMoney
A maior preocupação dos brasileiros que têm carro, mas não possuem um seguro veicular são os roubos, não os acidentes, aponta pesquisa da Opinion Box encomendada pela Youse Seguros e divulgada com exclusividade pelo InfoMoney neste domingo (3).
Os roubos são a maior preocupação de 32% dos entrevistados, contra 19% de bater no carro de outra pessoa, 16% de atropelar alguém, 12% de ser furtado e 11% de bater o próprio carro. Outros 9% disseram não ter nenhuma preocupação.
Foram entrevistadas 412 pessoas que possuíam carro mas não seguro, entre 18 de fevereiro e 12 de março deste ano. O questionário on-line tinha 45 perguntas, e a margem de erro é de 4,8 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
Para a Youse, a maior parte dos donos de veículos buscam segurança. A empresa, uma insurtech 100% digital que oferece seguros de vida e para carros e casas, contratou a pesquisa para compreender o comportamento dos brasileiros e suas motivações para adquirir um seguro.
Usos do carro
A pesquisa mostra também que a grande maioria dos entrevistados utilizam o carro para atividades do dia a dia, como fazer compras (81%), passear (74%) e visitar amigos e familiares (71%). Apenas 57% usam o veículo para ir trabalhar (dos quais 9% trabalham como motorista) e 50%, para viagens.
Nove em cada dez entrevistados (87%) possuem apenas um veículo, e 82% dos entrevistados rodam menos de 300 km por semana com ele. Só 26% dos carros são de 2015 em diante, e a maioria (52%) têm carros fabricados entre 2005 e 2014.
Motivos para (não) ter seguro
A pesquisa aponta que quem nunca teve um seguro acha que é caro ou não tem condições de pagar. Entre os motivos que fariam os entrevistados contratarem um seguro de carro, 59% responderam um preço mais baixo.
Além disso, 49% apontam o corte de gastos como o principal fator para não contratar um seguro no momento. Outros 19% citam a pandemia, 16% dizem andar pouco com o veículo, 12% afirmam que querem um seguro e estão pesquisando sobre e 10% apontam o desemprego.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi feita pelo Opinion Box, que fez 45 perguntas para 412 pessoas de forma on-line, entre fevereiro e março deste ano. A margem de erro é de 4,8 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
A maioria (53%) pertence às classes D e E (renda de até R$3.636); outros 35% estão na classe C (renda entre R$2.425 e R$6.060); e 12%, nas classes A e B (renda igual ou superior a R$6.061).
Foram entrevistadas pessoas de todas as regiões do país (40% no Sudeste, 26% no Nordeste, 19% no Sul, 9% no Norte e 6% no Centro-Oeste), e 53% eram mulheres e 47%, homens.
Por faixa etária, 21% tinham idade entre 18 e 24 anos, 12% entre 25 e 29 anos, 23% entre 30 e 39 anos, 18% entre 40 e 49 anos e 26%, com 50 anos ou mais.