- O Estado MS – Por João Gabriel Vilalba – 12 de agosto de 2022 12:23
A taxa de ocupação em Mato Grosso do Sul, chegou a 5,2% no segundo trimestre deste ano. No ano passado, neste mesmo período foi registrado 6,5%, queda de 1,3 ponto porcentual. Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado tem a 3º menor taxa do Brasil.
Conforme divulgado pelo órgão federal, Mato Grosso do Sul só perde para Santa Caratina, que registrou 3,9% e Mato Grosso, com 4,4%. Já as maires taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%).
Ainda de acordo com os dados sobre a população ocupada no país, o Estado de Mato Grosso do Sul atinge 22,6%, sendo o 2º menor indíce no país. Distrito Federal com 20,1% e São Paulo 23,3$ são outros destaques nesse segmento.
Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%) são os maires porcentuais de população ocupada no país.
A taxa de formalidade da população ocupada em Mato Grosso do Sul é de 34,3%. Já o porcentual de empregados com carteira assinada entre os empregados do setor privado é de 76,2%.
Em relação ao percentual da população ocupada no País, Mato Grosso do Sul atinge 22,6%, sendo o 2° menor índice. Distrito Federal teve 20,1% e São Paulo 23,2%.
Gênero e raça em território brasileiro
Segundo o órgão federal, a desocupação entre mulheres (11,6%) e entre pessoas pretas (11,3%) e pardas (10,8%) continua acima da média nacional. A taxa entre pessoas brancas ficou em 7,3% e o desemprego atingiu 7,5% dos homens.
Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, disse ao Agência Brasil que a diferença entre negros e brancos aumentou, enquanto a distância do desemprego das mulheres para os homens diminuiu, mas ainda é grande.
“A queda foi maior entre as mulheres (2,2 pontos percentuais contra 1,6 ponto percentual dos homens), porém, não foi o suficiente para diminuir a distância entre eles. A taxa das mulheres é 54,7% maior que a dos homens”.
Ainda de acordo com os dados, por idade, o maior recuo ocorreu entre os jovens, de 18 a 24 anos, passando de 22,8% no primeiro trimestre do ano para 19,3% no segundo. Por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto ficou em 15,3%, para quem tem nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, e para o nível superior completo o desemprego ficou em 4,7%.
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