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Da esquerda para a direita: o Presidente da Fenacor, Armando Vergílio; o Presidente da FenaSaúde, Manoel Peres; o Presidente da FenSeg, Antonio Trindade; o Presidente da ENS, Lucas Vergílio; o novo Presidente do Conselho Diretor da CNseg, Roberto Santos; o Deputado Federal Hugo Leal; o atual Presidente da CNseg, Marcio Coriolano; o Presidente da FenaCap, Marcelo Farinha; o novo Diretor-Presidente da CNseg, Dyogo Oliveira; o Superintendente da Susep, Alexandre Camillo; o Presidente da FenaPrevi, Edson Franco; e o Presidente da FenaCap, Marcelo Farinha
 

As principais lideranças do mercado segurador brasileiro e representantes dos poderes Legislativo e Executivo reuniram-se na noite de 26 de abril, em São Paulo, na cerimônia de posse do Presidente do Conselho Diretor da CNseg e do Diretor-Presidente da Confederação, Roberto Santos e Dyogo Oliveira, respectivamente, bem como dos Conselhos da Confederação e das Diretorias das Federações que integram a Confederação Nacional das Seguradoras. O evento foi marcado também pelo discurso de Marcio Coriolano, que em 29 de abril deixa a Presidência do Conselho Diretor e da CNseg, após ter liderado a entidade nos últimos seis anos.diretoreshorizontal.jpeg

Os novos diretores do Conselho Diretor da CNseg
 

Os novos Presidentes da FenSeg – Antonio Trindade -, FenaPrevi – Edson Franco -, FenaSaúde – Manoel Peres – e FenaCap – Marcelo Farinha, integraram a mesa de abertura da cerimônia posse, ao lado do Superintendente da Susep, Alexandre Camillo; o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim; os deputados Federais Lucas Vergílio e Hugo Leal, e o Presidente da Fenacor, Armando Vergílio.marciointerna.jpeg

O atual Presidente da CNseg,
Marcio Coriolano

Em seu pronunciamento, Marcio Coriolano reafirmou seu respeito e admiração pelos novos diretores e, em especial, por Roberto Santos, “profissional, executivo e líder, cuja reconhecida excelência está sendo brindada com a sua nova atribuição de comando do Conselho Diretor da CNseg” e por Dyogo Oliveira, “cuja capacidade é igualmente reconhecida”.

Afirmando que o legado que deixa é fruto do trabalho coletivo dos Conselhos das Federações, dos Comitês e da equipe da CNseg, Coriolano destacou alguns pontos de sua gestão: a resposta dada aos desafios regulatórios; obsessão pelo planejamento estratégico e operacional; avanço da governança, organização e profissionalização do quadro funcional da Confederação; trabalho sistemático e forte das Comissões Temáticas e da Diretoria da CNseg, e, também, o novo modelo de sinergia com os Sindicatos Regionais de Seguradoras.

E fez questão de render uma homenagem a todo corpo funcional da Confederação. “Foi um privilégio ter trilhado esse caminho com vocês”, destacou.

Na indústria de seguros, o futuro já chegou

Confessando-se emocionado por, como Diretor-Presidente da CNseg, “ter recebido a missão de contribuir para o desenvolvimento do mercado segurador”, Dyogo Oliveira manifestou o desejo de estar à altura da confiança depositada nele e a intenção de dar continuidade ao legado deixado por Coriolano que, segundo ele, tem “um caráter e um valor humano poucas vezes visto”.dyogointerna.jpeg

O novo Diretor-Presidente
da CNseg, Dyogo Oliveira

Sobre a indústria do seguro, Oliveira afirmou ser um segmento da economia que se transforma em uma velocidade sem precedentes, com o surgimento, a cada instante, de novos produtos, novos canais de distribuição e novos meios de relacionamento com os segurados. “Aqui, na indústria de seguros, o futuro já chegou”, ressaltou.

Dyogo manifestou também a intenção de que o setor cresça, em 2022, ainda mais que os 13% de 2021, quando retornou à sociedade mais de R$ 390 bilhões em benefícios, indenizações, resgates, sorteios e despesas médicas e odontológicas. Entretanto, alertou: “Precisamos nos ver, não só pelos números, mas também pelos serviços que prestamos, pois só assim a sociedade também nos verá por esse prisma.”

Sobre sua gestão, destacou que será pautada pela transparência, pela busca incessante pelo reconhecimento da indústria do seguro e pelo diálogo e cooperação permanentes com todos os atores do setor. O novo Diretor-Presidente da CNseg disse, ainda, que pretende acelerar os processos decisórios e a eficiência operacional da Confederação, para participar de maneira ainda mais efetiva das discussões regulatórias, legislativas e infralegais que impactam a atividade do seguro. “Temos um papel da mais alta relevância para o desenvolvimento do país e para a implementação de políticas públicas que podem finalmente conduzir a nossa sociedade a um estágio maior de desenvolvimento e de igualdade”, afirmou.

Uma legítima Parceria Público-Privada a serviço da sociedade brasileira

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O novo presidente do Conselho
Diretor da CNseg, Roberto Santos

Em seu discurso o novo Presidente do Conselho Diretor da CNseg, Roberto Santos, destacou: “Saúdo o amigo Marcio Coriolano, que nos últimos seis anos conduziu a CNseg com a firmeza e a sabedoria dos grandes comandantes, construiu alicerces e pavimentou uma estrada que levará a novos avanços e conquistas”. Santos elogiou também Dyogo Oliveira, que, segundo ele, “teve sua capacidade técnica e política posta à prova em diversos governos”. E salientou sobre a grande responsabilidade que ele e Dyogo Oliveira terão no comando da CNseg: “Será uma legítima Parceria Público-Privada a serviço da sociedade brasileira, em um setor que ainda carece do devido reconhecimento.”

Ao tomar posse como Presidente do Conselho da CNseg, composto pelos presidentes das seguradoras, Roberto Santos declarou seu objetivo de estreitar ainda mais o diálogo com a Susep, que, em sua análise, “já resultou em conquistas importantes para o desenvolvimento do setor”.

Como um dos principais desafios da nova gestão, citou a necessidade de rever o ritmo imposto à implantação do open insurance, que, segundo Santos, “ignorou em sua origem a óbvia diferença entre os setores bancário e segurador e a evidente importância dos corretores para o saudável desenvolvimento do setor.”

Autoridades reafirmam importância da indústria do seguro

O Presidente da Fenacor, Armando Vergílio, agradeceu a Marcio Coriolano pela parceria e “movido pelo espírito de união e pelo desafio de nos integrarmos harmonicamente” deu boas-vindas a Roberto Santos e Dyogo Oliveira.

O Superintendente da Susep, Alexandre Camillo, destacou o atual ambiente embasado por respeito, confiança e diálogo, que produz a estabilidade necessária para o desenvolvimento do setor segurador.

O Ministro Paulo Alvim afirmou que não há país desenvolvido sem uma indústria de seguros forte.

O Deputado Lucas Vergílio, também Presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), lembrou da importância da instituição de ensino, que há mais de 50 anos vem promovendo a qualificação dos profissionais do setor segurador.

Presidentes das Federações elencam os desafios a serem enfrentados

O Presidente da FenaCap, Marcelo Farinha (clique aqui para ler a íntegra do discurso), ao ser reconduzido ao cargo, informou que no biênio de 2020/2021, o segmento de Capitalização injetou na economia mais de R$ 40 bilhões, entre resgates e premiações de sorteios. E, se for considerada a última década, fica em cerca de R$ 187 bilhões.

Em 2019, prosseguiu, quando o segmento de capitalização apresentou um crescimento de quase 14%, o mundo foi surpreendido pela “nova e severa realidade do vírus e de seus já conhecidos impactos”. E afirmou: “Para plantar nesses dias turbulentos as bases do amanhã, a Federação trabalhou com afinco na revisão dos processos, no aprimoramento das relações com clientes e na valorização dos parceiros na distribuição.”

Manoel Peres (clique aqui para ler a íntegra do discurso), que assume a Presidência da FenaSaúde para o triênio 2022/2025, em substituição a João Alceu Amoroso Lima, destacou “a responsabilidade de conduzir uma entidade cujas 15 associadas zelam, com excelência, pela assistência à saúde de mais de 32 milhões de brasileiros.”

Citando a pandemia do novo coronavírus, destacou: “Esse cenário fortaleceu lições importantes, como a necessidade da prevenção para o controle e enfrentamento das doenças e a maior ênfase na atenção primária e no cuidado, que podem produzir ótimos resultados em termos sanitários”. Sobre os desafios a serem enfrentados, Peres citou a necessidade de responder aos custos crescentes em saúde, combatendo os desperdícios, as fraudes e os abusos, além da necessidade de se acelerar a transição para modelos de remuneração de prestadores que produzam melhores resultados.

Edson Franco tomou posse como Presidente da FenaPrevi, também para o triênio 2022/2025, afirmando que “dará continuidade à gestão competente de Jorge Nasser, quando o segmento de Previdência Privada e Vida tomou a decisão ética e corajosa de abdicar das cláusulas contratuais e pagar cerca de R$6,5 bilhões em sinistros decorrentes da Covid-19”.

Franco afirmou, ainda, que atuará em prol do desenvolvimento sustentável do setor, da sociedade e do País, e que a Federação seguirá focada “na promoção da cultura do seguro e em produtos cada vez mais modernos, que atendam cada vez mais e melhor nossos consumidores”.

O Presidente da FenSeg, Antonio Trindade (clique aqui para ler a íntegra do discurso), que estava sendo reconduzido ao cargo para o triênio citado anteriormente, afirmou: “À medida que cresce a demanda por proteção na sociedade, cresce ainda mais a responsabilidade dos Seguros Gerais, que atendem a um leque bastante diversificado de ramos, que vão dos automóveis às usinas nucleares. Sobre os desafios a serem enfrentados, citou o da necessidade de fortalecer a cultura securitária, sendo a informação a principal ferramenta para tal”.

Em seu discurso, Trindade destacou, ainda, que, apesar do cenário de grande evolução tecnológica do setor, com o advento das insurtechs, do sandbox e do open insurance, “o papel do corretor nunca foi tão importante”. E agradeceu à Susep “pelas recentes medidas que contribuíram para uma regulação mais eficiente e às Comissões Técnicas da Federação de Seguros Gerais (FenSeg), que contribuem para a difusão da importância do seguro”.

Uma homenagem à liderança, ética e comprometimento

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Roberto Santos (à esquerda), entrega a placa em homenagem a Marcio Coriolano (à direita)
 

Após os discursos de todas as autoridades, Macio Coriolano foi homenageado com uma placa comemorativa entregue por Roberto Santos, destacando o reconhecimento por “sua liderança, ética e comprometimento dispensados à Confederação Nacional das Seguradoras e ao setor de seguros ao longo dos anos”.