Notícias | 21 de março de 2022 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura
A cada 10 carros no Brasil, menos de dois contam com algum tipo de proteção securitária. O dado foi exposto em uma reportagem do Auto Esporte, no último domingo (20). Também foi informado que o seguro no Brasil é o quinto mais caro do mundo. Sendo assim, a possibilidade do motorista contratar seguros parciais tem sido muito atraente. A reportagem destacou que, segundo a Susep, essas mudanças estão alinhadas às práticas internacionais e que o próprio mercado brasileiro já estava cobrando essa flexibilização.
Há possibilidade de proteger partes específicas, como vidro, rodas, faróis, retrovisor, traseira e dianteira, para casos de acidentes. André Barmak, diretor de TV, contou à jornalista Cris Amaral que, após comprar sua kombi, optou por adquirir um seguro com cobertura apenas para roubo. “É um carro que eu não tinha, comprei por prazer, comprei para usar como motor Home”.
O analista de exportação André Consone explicou que, por não ter necessidade de uso diário carro, optou por um produto de seguro mais barato. Ele também contou à reportagem que possui mais carros na garagem, contudo, esses são mais antigos, então, espera ansiosamente pelos novos produtos. Para esses casos, há o seguro condutor. “A pessoa vai definir um valor de cobertura, por exemplo R$ 100 mil, então o seguro vai cobrir custos dentro desse teto”.
Andre Gregori, CEO do ThinkSeg Group, explicou à jornalista que a grande diferença dessa modalidade é que a cobertura é para o indivíduo. “A gente vai medindo o comportamento do indivíduo e a cobertura vai ligando e desligando de acordo com o movimento dele. Se você consegue desligar, através do movimento e comportamento, você vai fracionar o preço e assim cobrar menos”.