A adoção das tecnologias low-code e no-code tem se tornado uma tendência crescente na indústria de seguros, trazendo maior autonomia, agilidade e redução de custos para as empresas do setor. De acordo com a Gartner, até 2025, 70% das novas aplicações serão desenvolvidas usando essas metodologias. Reinaldo Aguimar, COO da OON Seguradora destaca que as seguradoras digitais estão cada vez mais atentas às vantagens dessas ferramentas intuitivas.

“O low-code permite a utilização de codificação mínima, enquanto o no-code elimina a necessidade de programação. Isso possibilita que diferentes equipes dentro da empresa, como comercial, UX e marketing, participem ativamente da criação de soluções tecnológicas, sem depender exclusivamente dos desenvolvedores”, explica.

Segundo o executivo, a implementação dessas tecnologias otimiza processos como a jornada de cotação, automação de regras, gerenciamento de documentos e personalização de e-mails. Além disso, permite a entrega de aplicativos e plataformas mais adaptáveis e eficientes. “Em seguradoras tradicionais, o desenvolvimento de software segue um modelo rígido e centralizado na equipe de TI, o que pode tornar os processos mais morosos. Com o low-code e no-code, conseguimos agilizar a entrega de soluções inovadoras e personalizadas para os nossos clientes”, acrescenta.

Outro benefício importante destacado por Aguimar é a economia gerada pela adoção dessas plataformas. A redução de custos operacionais impacta diretamente o consumidor final, tornando as apólices digitais mais acessíveis. “É um modelo ganha-ganha: as empresas otimizam seus investimentos e os clientes se beneficiam de preços mais competitivos”.

OON Seguradora enxerga um tripé de vantagens na adoção do low-code e no-code na indústria de seguros: autonomia para que diferentes áreas participem do desenvolvimento de soluções, eficiência financeira ao reduzir a necessidade de grandes equipes de programadores e maior agilidade para responder às mudanças do mercado. “No mundo digital de hoje, é essencial contar com ferramentas que nos permitam inovar rapidamente e atender melhor os clientes. O low-code e no-code são caminhos fundamentais para isso”, conclui Aguimar.