Por Cobertura – Publicado em 04 jun 2020, 18h12
O mais recente relatório, produzido pela Zurich Insurance Group em parceria com a consultoria de risco e corretora Marsh & McLennan e o Fórum Econômico Mundial (WEF) mostra que, no curto prazo, os riscos de disrupção das cadeias logísticas globais, dificuldades de algumas empresas em se recuperar da pandemia e as crescentes tentativas de fraudes e roubo de dados, estão entre as maiores preocupações das lideranças de empresas multinacionais na Europa, Leste da Ásia e Pacífico, África Subsariana, América do Norte, Sul da Ásia, Oriente Médio e Norte da África, América Latina (incluindo Brasil) e Caribe.
Roberto Hernández
Além desses três riscos, a possibilidade de uma recessão econômica prolongada na economia global, o aumento no número de falências de grandes empresas e PMEs, e a restrição de pessoas e comércio entre países são outras preocupações dos 350 executivos que participaram do levantamento em abril deste ano. Além do receio de uma recessão global prolongada e alto desemprego, os empresários temem também a ocorrência de um novo surto de doenças infecciosas.
“Este é um importante estudo que traça um panorama dos desafios globais nos próximos 18 meses na visão de grandes lideranças de todas as regiões do mundo, e ajuda as companhias a compreender quais são os seus desafios. Para as empresas brasileiras, é imprescindível rever todas as suas estratégias de gestão de riscos, revisar os seus programas de seguros e estabelecer princípios para proteger e continuar os negócios”, afirma Roberto Hernández, Diretor Executivo de seguros corporativos da Zurich no Brasil.
Segundo o executivo, o relatório COVID-19 Risks Outlook: A Preliminar Mapping and Its Implications, produzido em parceria com o WEF, mostra que a pandemia do Covid-19 vai trazer impactos para os negócios das empresas e para a economia como um todo. Porém, projeta uma perspectiva positiva de que o momento é de ampliar as ações para que se reconstrua um mundo melhor a partir da pandemia. “As organizações que tiverem disciplina e estiverem preparadas para enfrentar este momento, de forma estruturada, terão mais vantagem competitiva após a pandemia”, diz.