• Segunda, 03 Outubro 2022 19:00 – Escrito ou enviado por  ARMANDO LUIS FRANCISCO – SEGS.com.br – Categoria: Seguros

ARMANDO LUIS FRANCISCO

Organicamente, bem ou mal, sempre tivemos representação no Legislativo. Esse “sempre” é um modo de dizer que a mais de uma década não precisávamos terceirizar a representação dentro da Casa das Leis brasileiras.

Essa representação dentro da Câmara significava o poder de estar à frente do tema: “seguros”. E essa condição foi decisiva para que o Executivo confiasse a cadeira na Susep, por vezes, aos representantes profissionais da corretagem.

Especialmente o governo atual, que saiu do primeiro turno em segundo lugar e com a difícil tarefa de virar o jogo.

De qualquer forma, com convicção, acredito que sempre haverá uma espécie de lobby para se permanecer em linha com o Executivo e com o Legislativo. Isto porque a força está justamente aí. E, realmente, é o modo político e certo de ver as coisas.

Porém, há outro ponto a ser considerado:

– O encolhimento partidário. Enquanto alguns partidos cresceram exponencialmente – como o caso do PL, maior Partido da nova legislatura, outros minguaram e perderam espaço, e poder de influência.

Mas a minha opinião pessoal é que isso não é bom para a categoria, em termos políticos. Realmente, sabemos que a imersão política é fundamental para se obter resultados, ainda que eu não concorde com muita coisa que aconteceu nestes três anos anteriores.

Hoje, a verdade clara e nua é que ao se concretizar o resultado da eleição do primeiro turno no segundo turno, haverá mais possibilidade dos influenciadores de nossa profissão conseguirem manter-se “in statu quo ante bellum”.

ARMANDO LUIS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros