Notícias | 19 de janeiro de 2023 | Fonte: Monitor Mercantil
“Apenas 10% das vidas estão seguradas no país” destacou Helder Molina, CEO da MAG Seguros, em coletiva de imprensa, durante o Congresso Potencialize – MAGNEXT 2023, no Ri de Janeiro. Após ressaltar que “o nosso objetivo é proteger as pessoas”, lamentou o fato de que, segundo seus cálculos, 90% das famílias que tiveram perda com a Covid-19 ficaram sem proteção. “Lamentavelmente, estas famílias não tiveram dinheiro para enterrar seus entes queridos”, disse. O executivo afirmou que a MAG indenizou 10% em relação ao total do montante ressarcido pelo mercado.
Para Molina, a pandemia mudou a mentalidade do brasileiro, que, antes, se preocupava mais em proteger o seu patrimônio do que a ele próprio. A conscientização sobre o risco ganhou força em função de três pilares importantes: morte prematura, invalidez e sobrevivência. Ele entende que o setor de seguros deveria olhar com atenção para esse público invés de trabalhar mais com produtos de acumulação.
Em relação ao novo cenário econômico, com a eleição do governo Lula, Molina garante que o mercado ainda tem espaço para crescer independentemente de eventuais oscilações. “Eu não vejo TV e nem leio jornais. Não me interesso por política. Prefiro me concentrar todos os dias na seguinte questão: Quais processos eu preciso melhorar na minha empresa?”, destacou.
O CEO da MAG revelou que a companhia avança em proteção a todas as faixas etárias e alcançou um recorde histórico de vendas. “A companhia vem crescendo 23% anualmente há duas décadas”, acrescentou. Segundo Molina, em 2022, a MAG obteve um lucro líquido de R$ 150 milhões.
Na abertura do congresso, o diretor comercial e de marketing da MAG Seguros, Nuno David, apresentou os números da companhia em 2022. A empresa obteve R$ 60 milhões em vendas novas no ano passado e conquistou 6 milhões de clientes cativos. “Esse desempenho contribuiu para que conseguíssemos uma arrecadação superior a R$ 2,3 bilhões”, enfatizou. Os benefícios pagos somaram R$ 736 milhões.