Notícias | 15 de abril de 2021 | Fonte: CQCS
As cidades de Ciríaco, Capão da Canoa e Soledade, no Rio Grande do Sul, receberam, nesta terça, dia 13, a Operação Falso Seguro, comandada pela Polícia Civil como parte da investigação contra uma quadrilha que fraudava seguros.
Segundo o site Diário da Manhã foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. A operação teve apoio da Draco de Passo Fundo, delegacia de David Canabarro e Brigada Militar.
A investigação surgiu porque, em 2016, a polícia civil recebeu informação de um prestador de serviço de guincho que havia recebido acionamentos para efetuar remoções de veículos. No entanto, ao chegar aos locais indicados das remoções, não havia nenhum veículo.
Assim, depois de receber alguns destes acionamentos, através da placa de um destes veículos, o prestador efetuou contato com o proprietário, residente em Soledade, que relatou nunca ter ido a Ciríaco, nem efetuado acionamento da seguradora para remoção do veículo naquela cidade.
Em contato com as seguradoras, os policiais conseguiram uma lista com os acionamentos realizados no município e o nome dos respectivos segurados. Em seguida, foram feitas ações e os agentes descobriram ao menos 10 falsos acionamentos, tendo como local do fato a cidade de Ciríaco.
Foram requisitadas também as gravações dos acionamentos realizados às empresas seguradoras. A partir daí, foram identificadas a interlocutora que efetuava as ligações solicitando as remoções, passando-se por familiar dos segurados.
Em todas as ligações, a mulher indicava a base da empresa de guincho investigada como local próximo e de sua escolha para prestação do serviço, que nunca ocorreria.
Além da primeira empresa investigada, identificaram-se falsos acionamentos cuja outra empresa beneficiária é credenciada ao Detran na cidade.
A notícia publicada diz ainda que parte das apólices de seguro utilizadas para realizar os falsos acionamentos eram de clientes de uma empresa de seguros sediada na cidade de Soledade.
Os valores repassados pelas duas empresas de seguro à empresa investigada no período de sete meses ultrapassam R$ 20 mil.