Revista Cobertura – Por 102 visualizações – 23/01/2024 as 13:11
Deixar a casa vazia durante uma viagem de férias ou a trabalho é uma situação na qual ela fica exposta a incidentes sem que alguém possa contorná-los imediatamente. Mais crítico ainda é que dependendo do tamanho do período com todos fora, o seguro residencial padrão pode não estar mais em vigor, deixando a residência desprotegida. Falando apenas de incêndios, nos EUA, um relatório da U.S. Fire Administration calcula que de 2013 a 2015 23.800 incêndios em edifícios residenciais vazios foram relatados anualmente nos EUA. Esses incêndios resultaram em uma estimativa de 75 mortes, 200 feridos e US$ 785 milhões em perda de propriedade a cada ano. Eles representaram 6% de todos os incêndios em edifícios residenciais. Ações intencionais foram a principal causa desses incêndios, representando 34%. Em termos de origem do fogo, os quartos foram a área líder com 12%, seguidos por salas comuns como salas de estar, salas de família e salas de estar com 11%, e áreas de cozinha com 8%.
“Mas existem também todos os demais perigos de um lar desprotegido, como acidentes naturais, vandalismo e até mesmo assaltos”, alerta Tiago Prado, CEO da BRZ Insurance. “Podemos estimar em 300% maior o risco de roubo em uma casa sem ninguém em relação a uma ocupada”.
Esse cenário faz necessário explicar como funciona o Vacant Home Insurance, ou Seguro para Casa Vazia. Ele proporciona cobertura para situações como incêndio, roubo, vandalismo, tempestades, e até mesmo para cenários incomuns, como canos estourados, quedas de árvores ou até chuvas de meteoros.
Em primeiro lugar, vale lembrar que o Seguro Residencial Padrão protege a propriedade quando alguém a está habitando, porém é pausado caso haja uma ausência prolongada (informação que consta das apólices e pode ser verificada). Por isso o Seguro para Casa Vazia é a opção que vai cobrir perigos em períodos de vacância mais longos – e justamente por isso costuma exigir um investimento mais alto, devido ao aumento da vulnerabilidade.
“Há outras situações nas quais os imóveis podem estar vazios: durante reformas, por exemplo, ou mesmo quando ele é usado pelo proprietário para locação e fica sem inquilinos até que se estabeleça um novo contrato”, complementa Tiago.