Notícias | 27 de junho de 2024 | Fonte: CQCS l Manuella Cavalcanti
O seguro garantia foi tema do programa Giro do Seguro, do Sindseg SP, apresentado e mediado por Rivaldo Leite, presidente da entidade, e contou com a participação de Maurício Bianchi, vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, e Roque Melo, CEO da Junto Seguros, o presidente da Comissão de Crédito e Garantia da FenSeg e diretor na mesma instituição.
Durante o episódio, os executivos debatem sobre as principais e recentes mudanças no Mercado de Seguros, especialmente relacionadas ao Seguro Garantia, comparando o passado e o presente. Bianchi comentou que, há 20 anos, havia um suporte no balanço das empresas e, economicamente, não havia ainda a futura gestão no faturamento direto.
“Isso fez com que, se pegássemos o anuário em que as empresas faturavam, se compararmos, esse número representa hoje 15-20% do valor do faturamento”, explicou Bianchi. “Eu não vejo as mudanças como negativas, muito pelo contrário, mas restritivas”, complementou o vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP.
Roque Melo comentou que vê a lei muito boa no sentido de trazer um protagonismo maior para o seguro garantia na medida em que eleva a garantia como a única forma de garantia capaz de conseguir entregar o produto final.
“Fazer a retomada da obra sem a necessidade de desembolsos adicionais por parte do Estado, salvo, obviamente, o quanto previsto no contrato original, e sem a necessidade de um novo processo de licitação, o que seria burocrático, moroso e, ao fim e ao cabo, representando mais ônus ainda para o erário”, explicou.
O CEO da Junto Seguros também destacou que os corretores são fundamentais no processo: “A fim de auxiliar os tomadores e seguradoras a traçarem uma matriz de risco, de modo que você tenha os seguros mais adequados para aquele projeto”, disse.
De acordo com Roque, quando há um Seguro Garantia mais robusto, que prima pela retomada e pela entrega da obra, há maior segurança, principalmente ao segurado. “Traz mais segurança e, eu diria, dá mais robustez nos contratos de financiamento”, finalizou.