Revista Cobertura – Por Redação – 03/06/2024 as 16:45
Durante o primeiro trimestre de 2024, o Estado de São Paulo registrou um aumento significativo nos casos de roubos e furtos envolvendo veículos utilitários de carga (VUC) e vans em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo levantamento realizado pela Ituran Brasil, líder em monitoramento veicular, baseado em dados da Secretaria de Segurança Pública, o número total de ocorrências relacionados a VUCs e vans aumentou de 395 em 2023 para 490 em 2024, representando um aumento percentual de 24%.
Ao analisar a proporção entre roubo e furto, observamos uma tendência consistente. Em 2023, 64,81% dos eventos foram classificados como roubo, enquanto 35,19% foram classificados como furto. Em 2024, a proporção geral permaneceu próxima, com uma ligeira mudança, com 64,29% dos eventos sendo roubo e 35,71% sendo furto.
“Em geral, nos casos de roubos envolvendo esse tipo de veículo seguem o mesmo padrão de caminhões de grande porte, os criminosos muitas vezes mantêm os motoristas como reféns por longas horas. Eles frequentemente seguem as rotas usuais para evitar que os gestores de frota percebam a anormalidade, o que lhes dá tempo para desativar dispositivos de segurança. É comum, o motorista, sob pressão do criminoso, responder às ligações da sua base e afirmar que está tudo sob controle”, revela Fernando Correia, gerente de operações da Ituran Brasil.
A cidade de São Paulo lidera o número de casos, com 264 roubos e furtos no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 27,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparece Guarulhos, com 71 casos, número 208% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2023.
Os dados mostram que quase que a totalidade das ocorrências se concentra na região metropolitana, representando 91,43% do total. O percentual deste ano representa uma alta em comparação aos 87% registrados no primeiro trimestre de 2024.
“Quanto aos locais das ocorrências, os meliantes preferem vias que lhes proporcionem acesso rápido para o deslocamento, como rodovias, avenidas e estradas. Mesmo padrão das ocorrências de caminhões de grande porte”, diz Correia.