Revista Apólice – Data de publicação – 16 de agosto de 2023 – (FOTO: Defesa Civil do RS)

O ciclone extratropical que atingiu boa parte do Sul do Brasil, em julho, destruiu casas, condomínios e empresas, causando danos e prejuízos de diversas espécies e volumes. Concluído o trabalho emergencial realizado ao longo de três semanas pelas seguradoras, o balanço é de 3.100 casos atendidos, com indenizações pagas em até oito dias, conforme levantamento da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).

“Os fortes ventos, as chuvas e a queda de granizo causaram muita destruição aos imóveis, pelo destelhamento e pelas entradas de água que danificaram as propriedades e os bens de pessoas e empresas da região”, explica Jarbas Medeiros, presidente da Comissão da FenSeg e executivo de uma das seguradoras acionadas.

De acordo com Medeiros, as seguradoras montaram uma força-tarefa, mandando para as cidades funcionários e prestadores de serviços, com o objetivo de realizar o atendimento imediato e agilizar o pagamento das indenizações. “Foram mais de 3 mil clientes atendidos e verificamos que as indenizações foram pagas em até cinco dias”, diz.

Muitas companhias também disponibilizaram lonas para minimizar os prejuízos, naquelas situações em que o imóvel foi destelhado, por exemplo, além de fornecer cestas básicas à população.

Só no Rio Grande do Sul, 52 municípios foram atingidos pelas chuvas, além de queda de granizo, inundação, alagamento e vendaval. Pouco mais de 800 mil pessoas também ficaram sem luz, além dos registros de uma morte e 23 pessoas feridas. Segundo a Defesa Civil do estado, 17.399 pessoas foram afetadas pelo ciclone extratropical.

Santa Catarina chegou a registrar ventos intensos que atingiram a casa dos 100 km/h, com quedas de árvores pela raiz e o desabamento de um galpão na região Oeste, com mais de 80 municípios atingidos, segundo relatou a Defesa Civil local.

N.F.
Revista Apólice