CQCS – Notícias | 15 de fevereiro de 2024 | Fonte: Diário Indústria & Comércio

Levantamento inédito da Confederação Nacional das Seguradoras apontou que em outubro, época das fortes chuvas que afetaram 70 municípios do estado, o valor total pago em indenização para quem tinha seguro residencial foi 125,2% superior a igual período de 2022

Um levantamento inédito da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) constatou que, no acumulado dos 11 primeiros meses de 2023, os paranaenses que têm seguro residencial receberam mais de R$ 125,3 milhões em indenizações, valor 22,2% superior se comparado ao mesmo período de 2022, quando a indústria pagou mais de R? 102,5 milhões aos clientes.

“Observando as indenizações do seguro residencial de janeiro a novembro de 2021, 2022 e 2023, identificamos que outubro é tradicionalmente caracterizado por este aumento. Devido às tempestades que afetaram 70 municípios do Paraná, neste mesmo mês do último ano, o valor pago pelas seguradoras foi de mais de R? 32 milhões. Isso representa mais de 125% em indenizações se comparado ao mesmo mês de 2022”, explica Jarbas Medeiros, presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Além da passagem do El Niño pelo Brasil, o aumento dos fenômenos climáticos extremos também impulsionou o aumento na busca por soluções que diminuam os impactos no patrimônio causados pelo clima. No Paraná, de janeiro a novembro de 2023, as seguradoras arrecadaram mais de R? 359,4 milhões, alta de 14,3% se comparado com o mesmo período de 2022.

Medeiros explica que a aderência ao seguro Residencial pelos brasileiros ainda é baixa. “Atualmente, cerca de 17% dos lares no país contam com seguro residencial. O seguro é uma ferramenta poderosa para a proteção do patrimônio que o trabalhador tanto batalhou para conquistar. Por isso, a indústria seguradora tem atuado fortemente para disseminar a importância do seguro, criando produtos que se adequem às necessidades e ao bolso de cada consumidor”, conclui.