Com forte atuação no mercado, o seguro de vida em grupo tem se mostrado um ramo com alto grau de diversificação ao ser comercializado por cerca de 35 seguradoras, mas enfrenta o desafio de ser conhecido amplamente por corretores de seguros e consumidores. Segundo levantamento realizado pela Comissão de Vida, Previdência e Capitalização do Sincor-SP, o ramo ainda é pouco explorado por boa parte dos corretores de seguros, principalmente pelo desconhecimento quanto à sua aplicação. “Temos duas barreiras para vencer”, explica o coordenador da comissão, Roberto Lopes Passos. “O primeiro é o consumidor conhecer os diversos produtos que as seguradoras disponibilizam, bem como todas as coberturas disponibilizadas e formas de contratação. O segundo é o corretor ofertar o produto, uma vez que muitos desconhecem os procedimentos das seguradoras e as coberturas, e acabam não oferecendo produtos específicos”, explica. Os dados também mostram que o ramo de seguro de vida em grupo é um segmento de grande potencial, cresceu no encalço da inflação e movimentado R$ 10 bilhões em prêmios no ano de 2017. O poder de oferta do produto também é um chamariz para os corretores de seguros, que podem considerar as diferentes modalidades de empresas para oferecer a melhor cobertura. “O corretor precisa estar atento às características das empresas e sindicatos, que exigem a contratação do seguro de vida para seus funcionários. Com isto, as empresas que não possuem a cobertura, ficam sujeitas aos pagamentos de multas”, exemplifica Passos. Com base nessa possibilidade, cabe ao corretor fazer a oferta do seguro de acordo com as exigências do sindicato, lembra Passos. Pequenas e médias empresas também são outra opção, pois muitas efetivam a contratação como benefício aos seus funcionários.