EXCLUSIVO – Os acidentes de trabalho, embora inesperados, são uma realidade que afeta diretamente tanto as empresas quanto seus colaboradores. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, entre 2016 e 2022, mais de 15,9 mil pessoas perderam a vida no Brasil em decorrência de incidentes laborais. Nesse contexto, o seguro empresarial surge como um pilar estratégico, protegendo o patrimônio físico, garantindo a sustentabilidade financeira das operações e contribui para a promoção da segurança e amparo aos colaboradores. “A contratação de um seguro empresarial é um compromisso com a estabilidade dos negócios e com o cuidado para com as pessoas que os constroem”, destaca Caroline Alves, head de planejamento da DS Beline, empresa que presta assessoria e atendimento a sinistros.

Embora a maioria das empresas já conte com seguros patrimoniais para proteger bens materiais contra incêndios, roubos e interrupções de atividades, o seguro de vida empresarial, voltado à proteção dos colaboradores, ainda não é uma prática amplamente difundida. Para Caroline, a integração dessas duas modalidades de seguro é essencial.

“Enquanto o seguro patrimonial resguarda os ativos tangíveis, o seguro de vida empresarial protege as pessoas, garantindo respaldo financeiro e humano em casos de acidentes”, explica.

Ao contratar um seguro empresarial, uma organização tem um diferencial competitivo importante porque ao demonstrar responsabilidade social e cuidado com seus funcionários, a empresa consegue destaque no mercado, solidificando sua marca empregadora.

No atual cenário, em que riscos são uma realidade em diversas atividades, o seguro empresarial é uma ferramenta estratégica, tanto para garantir a continuidade das operações quanto para assegurar a proteção e o bem-estar das pessoas que fazem parte do negócio.

Com o aumento do trabalho remoto e híbrido, os seguros empresariais também têm se adaptado. Coberturas para acidentes domésticos ou problemas ergonômicos relacionados ao trabalho à distância passaram a ser incorporadas, refletindo a preocupação das seguradoras em acompanhar as novas dinâmicas do mercado de trabalho.

Para Caroline, ao investir em seguros empresariais e em práticas proativas de segurança, as empresas mostram que estão comprometidas em enfrentar desafios e priorizar o bem-estar dos colaboradores. Com isso, não apenas constroem uma imagem de responsabilidade e ética, mas também fortalecem a confiança e a lealdade de suas equipes.