15/06/2018 / FONTE: CNSEG CNseg, em parceria com o jornal “O Globo”, realizou na manhã do dia 14 de junho, o “Seminário Nacional de Seguros”. O evento – ocorrido na sede do jornal, no Rio de Janeiro, e transmitido em tempo real pelo site e a fanpage de “O Globo” no Facebook – reuniu especialistas para debater “O Comportamento do Consumidor de Seguros e Os Desafios da Inclusão”, tema do Seminário. O presidente da CNseg, Marcio Coriolano
Ao abrir o Seminário, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, agradeceu ao jornal “O Globo” pela iniciativa de realizar um evento com o objetivo de discutir a educação em seguros. E destacou: “Este seminário é uma importante oportunidade de levar conhecimento estruturado e informações qualificadas sobre o seguro e sua importância para a sociedade e para o País.
Segundo Coriolano, a educação em seguros é um desafio enfrentado por todos os países, já que o mercado segurador global esforça-se em ser mais bem compreendido por seus consumidores. Para o Presidente da Confederação das Seguradoras, esse baixo entendimento faz com que a percepção da sociedade sobre a atividade continue desproporcional à sua importância na vida do cidadão e das empresas. Ou seja, o setor de seguros ainda não é visto como estratégico.Marcio Coriolano afirmou que as características típicas do seguro – proteger riscos de pessoas, famílias, empresas, governos, e formar reservas financeiras exclusivas para pagar indenizações – colocam o setor entre os mais importantes para o bom andamento de políticas econômicas dos governos, favorecendo o desenvolvimento do País.
No Brasil, afirmou Marcio, a baixa compreensão envolve não só os consumidores finais, mas também os três poderes-Judiciário, Executivo e Legislativo. E, segundo ele, justifica o caráter estratégico assumido pelo Programa “Educação em Seguros” promovido pela CNseg, ao mesmo tempo em que explica a baixa penetração dos seguros no País.
O presidente da CNseg destacou a solidez do setor segurador nacional. “Em 2017, as seguradoras registraram mais de R$ 425 bilhões em receita e acumulam R$ 1,2 trilhão em fundo de reserva para garantir os riscos assumidos; esses ativos equivalem a 25% da dívida pública brasileira”, informou.
Apresentou, também, um balanço dos dois anos do “Programa de Educação em Seguros”: “A CNseg editou sete livretos voltados para temas do universo dos seguros, além das 22 cartilhas explicativas lançadas pelas Federações. O Facebook institucional registra 85 mil fãs e a Fanpage da Rádio CNseg já se aproxima de 50 mil seguidores. E a Rádio CNseg, tida como um dos pontos centrais de nossa estratégia de comunicação, já veiculou 2.500 horas de programação jornalística, 1.300 programas produzidos entre entrevistas e boletins, e seu conteúdo já foi veiculado por mais de 2.150 emissoras de rádio, em 1.450 municípios”, destacou.
O presidente da CNseg, assinalou, ainda, que o setor depende da retomada de ciclo virtuoso de emprego, renda e produção para uma expansão mais vigorosa. Da mesma forma, acrescentou, depende também da promoção de um ambiente regulatório estável e progressista, que facilite produtos inclusivos, dirigidos à população de rendas menores. “Defender ações estruturadas, como a regulação do governo que facilite os seguros inclusivos, está entre uma das atribuições do ‘Programa de Educação em Seguros’ da CNseg. O comportamento do novo consumidor e o desafio da inclusão, temas do seminário, integram a pauta permanente da Confederação das Seguradoras”, salientou.