13/09/2018 / FONTE: Revista Apólice Contratação da apólice protege tanto a empresa quanto o profissional de um amplo conjunto de riscos. Proteção pode custar até 2% do orçamento do projeto, apenas. No setor audiovisual, o seguro não representa apenas mais uma despesa e sim um importante investimento na produtora e no profissional do setor. “A contratação da apólice protege tanto a empresa quanto o profissional de um amplo conjunto de riscos”, destacou Juliana Santos, responsável pela área de Entretenimento da Chubb. Segundo ela, a proteção, em geral, pode custar até 2% do orçamento do projeto, apenas. As afirmações foram feitas durante a participação da companhia em uma palestra no painel que abordou a minimização dos riscos no setor audiovisual, conforme programação da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo. O evento aconteceu na última semana do mês de agosto, em Belo Horizonte. De acordo com Juliana, os seguros para audiovisuais cobrem equipamentos próprios ou de terceiros e também indenizam danos a cenários, figurinos, objetos de cena e outros. Segundo ela, a proteção pode ainda cobrir prejuízos de refilmagem por um problema no HD e despesas adicionais em função da ausência repentina de um ator por questões de acidente, doença ou morte. “Entre outros riscos, a apólice chega a englobar acidentes nos sets de filmagem, sobretudo com relação a cenas como explosões, corridas, perseguições e outras situações de perigo”, disse. Raquel Canossa, especialista em Seguros de Linhas Financeiras da companhia, também esteve no evento. Na ocasião, ela ressaltou que o seguro ainda concede proteção em caso de prejuízo por condenação por danos morais. Isso pode ocorrer quando uma ou mais pessoas se sentem prejudicadas pela forma como foram retratadas no audiovisual e acabam reclamando judicialmente. “Nunca se sabe quando alguém vai entrar com esse tipo de recurso na justiça”, comentou. Conforme Raquel, essa proteção já é contratada regularmente nos países mais desenvolvidos e evitam prejuízos severos, que poderiam significar a falência de uma produtora. O MAX reuniu produtores de conteúdo audiovisual e representantes de canais de TV, distribuidoras, programadoras, coprodutoras, investidoras e outros agentes do setor.