Notícias | 9 de julho de 2021 | Fonte: CQCS

Diante da demanda crescente, as seguradoras têm colocado a criatividade para funcionar e apostado em produtos que fogem dos modelos tradicionais, há cada vez mais seguros “diferentões” na praça. As informações foram publicadas pelo site InfoMoney, em matéria publicada dia 09/07. Sendo assim, o site selecionou alguns produtos que fogem ao tradicional Alguns estão sendo testados, enquanto outros começaram a ser vendidos apenas em certos estados.

Para os motoristas que ficam com o carro por muito tempo na garagem, o preço do seguro pode ser menor. Algumas seguradoras estão desenvolvendo produtos em que o valor do prêmio pago todo mês varia conforme a quantidade de quilômetros rodados no período. A Liberty Seguros, por exemplo, começou a testar na região metropolitana de São Paulo um seguro de automóvel em que o cliente paga uma taxa fixa por mês, somada a um valor por quilometragem rodada, medida por meio de um pequeno dispositivo instalado no carro. As coberturas são as mesmas que podem ser incluídas em um seguro tradicional – a diferença está apenas no formato do pagamento, que pode torná-lo mais barato.

Mario Cavalcante, diretor de Massificados da Liberty, afirma que o modelo é adequado para pessoas que rodam até 500 quilômetros por mês (ou cerca de 17 por dia). “É o caso de quem tem carro, mas prefere utilizar outros meios de transporte, ou possui mais de um carro na garagem e faz pouco uso de um deles”, diz.

Os seguros por assinatura também estão ganhando popularidade no ramo de seguro para automóveis A apólice é renovada a cada mês e o segurado pode cancelar quando quiser. A Porto Seguro dispõe de seguro por assinatura no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, emitido e operado pela Azul Seguros. Entram na cobertura veículos de passeio nacionais de até R$ 60 mil, de zero quilômetro até 25 anos de uso. Os preços são a partir de R$ 60 mensais. 

A apólice por assinatura da Porto Seguro inclui proteção contra colisão, roubo e furto, incêndio e alagamento, mas limitada a 90% do valor do carro na tabela Fipe, justamente para deixar a mensalidade acessível. 

Também há o seguro vinculado à carteira de habilitação (CNH), e não ao automóvel. Por exemplo: se o segurado causar um acidente, o seguro de CNH cobrirá os custos relacionados ao conserto dos outros carros envolvidos, mas não os do carro do próprio segurado. Se atropelar alguém que precise de atendimento médico, essas despesas também serão cobertas, contudo, se ele mesmo se machucar, não receberá uma indenização.

Ainda de acordo com o site, as apólices têm valores que podem variar entre R$ 25 mil e R$ 150 mil, a um custo de R$ 350 a cerca de R$ 1.000 por ano, pagos em 12 meses. Entram na conta informações como há quanto tempo o condutor possui de carteira de habilitação, a região de moradia e se dirige profissionalmente ou não – motoristas de aplicativos, como Uber, são contemplados pelo produto.

No ramo de vida também há o surgimento de novas modalidades. O produto tem sido chamado de seguros de vida “flexível”, já que permite que o segurado escolha o tipo de cobertura que gostaria de incluir. Muitas coberturas são voltadas ao uso em vida, como indenização por cirurgia ou por diagnóstico de doença grave, fora outras já bem conhecidas, como a cobertura por invalidez permanente.

No caso da Zurich, qualquer cobertura pode ser adquirida individualmente. Na Porto Seguro, é preciso contratar pelo menos uma de quatro coberturas: morte, morte acidental, invalidez por acidente ou invalidez por doença.