Notícias | 20 de março de 2023 | Fonte: G1
No Brasil, cerca de 15 corretoras atuam com seguro rural e oferecem pelo menos 100 modalidades de contratos. Das contratações, cerca de 50% são voltadas para áreas agrícolas.
No centro da atividade rural, nem sempre as coisas evoluem como o produtor espera e o resultado acaba sendo menor do que o planejado. Com isso, muitos produtores tem optado por contratar seguro rural.
Eliel Rodrigues, produtor rural há 42 anos, tem cerca de 400 hectares plantados em Araçoiaba da Serra (SP). Ele conta que já perdeu toda a soja por falta de chuva, um prejuízo estimado em R$ 540 mil. Depois disso, o produtor não deixou mais de fazer o seguro na plantação.
O seguro ajudou Eliel a não ter um novo prejuízo em 2018, quando perdeu 100% do que havia investido devido a uma forte estiagem.
O produtor rural, quando se dedica à uma lavoura precisa estar atento ao solo, no crescimento dos grãos, nas condições climáticas, já que essas questões interferem diretamente na safra. O investimento é alto e fica à céu aberto. Com isso, o seguro rural tem sido uma boa alternativa para muitas pessoas. A estimativa é que a área segurada no Brasil cresça cerca de 7% este ano.
A Confederação Nacional das Seguradoras explica que em 2022 foram pagos cerca de R$ 10,5 bilhões aos produtores em indenizações. Um aumento de 47,1% comparado com o mesmo período do ano anterior.
No Brasil, cerca de 15 corretoras atuam com seguro rural e oferecem, pelo menos, 100 modalidades de contratos. Das contratações, cerca de 50% são voltadas para áreas agrícolas
Segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais, os produtores, em média fecham seguros cobrindo 65% da área plantada. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, para contratar o seguro rural o produtor deve procurar um corretor ou uma instituição financeira. A pessoa deve conhecer as coberturas contratadas, como é realizado o cálculo da indenização e quais os procedimentos devem ser adotados no decorrer da vigência da apólice.