Revista Cobertura – Por 21/07/2022 as 11:11
Uma das dúvidas mais comuns entre os viajantes é: contrato um seguro viagem ou uma assistência viagem? Depois da Resolução 315/2014, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que entrou em vigor em 2016, as diferenças acabaram e os dois serviços funcionam em conjunto. Ou seja, o viajante pode escolher entre acionar a seguradora para ser atendido em um local credenciado e com total apoio da assistência ou fazer por conta própria e pedir o reembolso depois.
De acordo com Lucas Alves, executivo da Assist Card, empresa referência em cobertura de viagens, o interessado precisa saber que existem coberturas obrigatórias e elas incluem despesas médicas, odontológicas, translado de corpo, médico, cobertura por morte acidental e invalidez. “O mercado trabalha com as coberturas básicas e oferece também outros benefícios muito importantes como atraso de voo, cancelamento, perda de bagagem, entre outros que fazem a diferença”, explica.
Para ele, em primeiro lugar é preciso avaliar o local da viagem para entender o tipo de cobertura. O curitibano Marco Brotto, conhecido internacionalmente como O Caçador de Aurora Boreal, leva há mais de 10 anos brasileiros para ver a aurora boreal e exige sempre a cobertura premium. “A aurora boreal acontece em países com clima extremo e tudo pode acontecer. Por isso é preciso uma cobertura completa, tanto para a estadia quanto para o retorno. Não faço expedições sem ter esta tranquilidade”, conta.
Em média, para viagens aos Estados Unidos a cobertura custa 10 dólares por dia. Para o Brasil a cobertura é em torno de R$ 5 a R$ 10 diários. “A grande maioria dos brasileiros que têm plano de saúde, por exemplo, utilizam a cobertura regional. O seguro para dentro do país é barato e crucial para qualquer situação médica, vale o investimento”, detalha Lucas Alves.
A recomendação é optar pelo seguro com a assistência para facilitar os trâmites médicos. “Muitos seguros não têm assistência e desta forma o viajante tem que resolver todos os problemas que surgirem e ainda pedir o reembolso depois. Com a assistência a empresa contratada resolve tudo, indica a rede credenciada e o viajante não precisa desembolsar dinheiro no momento que a demanda acontecer”, diz Alves.
Alves enfatiza que a cobertura para Covid-19 permanece e que muitos países exigem seguro para a doença. “Por mais que a pandemia esteja controlada, ter a cobertura para a doença é essencial”, finaliza.