Revista Apólice – 22.02.2022
Com o avanço da vacinação, o setor de turismo voltou a ficar aquecido, as fronteiras reabriram e os consumidores voltaram a ter confiança em viajar. Prova disso é que o indicador de atividades turísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) fechou 2021 com expansão de 21,1%, após perda de 36,7% em 2020. E com a retomada gradual do turismo, tanto nacional quanto internacional, cresceu também a procura pelo seguro viagem, principalmente entre os viajantes que entenderam a importância da proteção para evitar despesas extras caso adoecessem durante a estadia na cidade ou país de destino.
“Antes da pandemia, muitas pessoas se sentiam protegidas durante uma viagem apenas pelo seu plano de saúde ou seguros mais simples. Hoje, percebemos que a população sabe da importância de ter um seguro viagem completo, mesmo em viagens nacionais e mais ainda nas internacionais”, afirma Raphael Cunha, executivo do setor de seguros e representante do Sindseg N/NE (Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste).
A percepção do especialista se confirma com os dados da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), que apontam um crescimento de 27,1% nas vendas da carteira no acumulado de novembro de 2020 a novembro de 2021. Segundo Marcello Bessa, também executivo do segmento segurador e representante do Sindicato, a adição, por parte das seguradoras, de proteções específicas para casos de diagnóstico positivo de Covid-19 durante a viagem têm impulsionado a procura.
“Entre as coberturas com extensão para Covid-19 que estão sendo oferecidas pela maioria das seguradoras estão despesas médicas hospitalares e odontológicas em viagem nacional ou internacional, consultas com especialistas por teleatendimento, despesas farmacêuticas, regresso sanitário após a alta médica, traslado médico, prorrogação de estada, acompanhante em caso de hospitalização prolongada, seguro funeral, entre outras”, explica Bessa.
Além disso, contratar um seguro viagem é importante para evitar gastos extras com outros imprevistos, como perda ou extravio de malas, que acontecem com frequência, além de ser possível adicionar coberturas que englobam desde o reembolso para cancelamento da viagem até cobertura para equipamentos eletrônicos, doenças preexistentes, esportes, gestantes e mais.
E se engana quem pensa que toda essa proteção tem um valor inacessível. O custo de um Seguro Viagem equivale, em média, a menos de 3% dos gastos totais em uma viagem. No caso de destinos nacionais, o valor é ainda mais baixo. “Garantir a proteção é fundamental para que o turista aproveite, ao máximo e com tranquilidade, as viagens que ele planeja. Por isso, antes de embarcar ou pegar a estrada, recomendamos que procure um corretor de seguros de confiança, que indicará qual plano é mais indicado para o seu perfil e para a viagem que ele realizará”, finaliza Cunha.
N.F.
Revista Apólice