Mesmo no período de agravamento da crise econômica, em 2016, os seguros profissionais cresceram 62% no Paraná. O valor pago às seguradoras, o chamado prêmio, aumentou de 19,2 milhões em 2015 para 31 milhões em 2016. Nesta modalidade de seguros o crescimento no estado foi quase o dobro do índice nacional, que ficou em 32%, passando de 235,8 milhões arrecadados em 2015 para 312,2 milhões em 2016. Jó o mercado de seguros como um todo, incluindo as linhas individuais e planos de pensão, expandiu-se em 9,2% no ano passado, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg).Os seguros profissionais cobrem eventuais prejuízos advindos do exercício da profissão. É muito procurado por médicos, advogados, engenheiros e outros profissionais que atuam em atividades complexas e de risco em que, uma falha na prestação do serviço, pode gerar danos graves com repercussão judicial e prejuízos consideráveis.De acordo com o diretor executivo do Sindicato das Seguradoras do Paraná e de Mato Grosso do Sul (Sindseg – PR/MS), Ramiro Dias, o segmento de seguros tradicionalmente sofre menos com as crises econômicas. “Nesses períodos geralmente as pessoas ficam receosas de perder o que conquistaram e tendem a procurar mais proteção, contratam mais seguros”, afirmou. “Os seguros profissionais podem ter sido impulsionados pela crise, mas difícil apontar um motivo específico de o Paraná ter registrado um crescimento tão significativo”, completou Dias.Economia paranaense teve queda menorO Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná encolheu 2,4% em 2016, retração mais suave que a sofrida pelo PIB brasileiro, de 3,6%. Os dados foram divulgados na última semana pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e pelo IBGE.O PIB do setor de serviços, que inclui o comércio, teve redução de 2,3% no Paraná e de 2,7% no país todo. Conforme a Pnad Contínua, do IBGE, a taxa de desocupação no Paraná apesar de ter subido de 5,8% no fim de 2015 para 8,1% no último trimestre do ano passado, continuou bem abaixo da registrada em todo o país, que avançou de 9% para 12% no mesmo intervalo.
Assessoria de Comunicação do Sindseg – PR/MS