20/08/2018 / FONTE: Revista Apólice Carta do Seguro, divulgada pela CNseg, registrou arrecadação de mais de R$ 115,8 bilhões em prêmiosA CNseg acaba de divulgar a “Carta do Seguro” com dados consolidados sobre o desempenho do setor, que registrou crescimento de 1,7% (sem DPVAT) no primeiro semestre de 2018, totalizando mais de R$ 115,8 bilhões em prêmios. No setor, houve evolução acentuada de 7,5% nos segmentos de Automóveis e Patrimoniais. “Ainda que no período de crise a realidade da economia seja de salários menores e insegurança, as pessoas continuam procurando proteger patrimônios relevantes, como comprova o crescimento dos seguros de automóvel, residência e a procura dos empresários por apólices para protegerem seus negócios e evitarem surpresas catastróficas”, avalia Marcio Coriolano, presidente da CNseg. Outros seguros com desempenho que se destacam foram o de Crédito e Garantias, beneficiados pelo estoque e pelo fluxo do crédito tomado por pessoas físicas e pequenas e médias empresas a partir de 2016, evoluindo 8,8%. A Carta do Seguro mostra também que os seguros de risco de pessoas apresentaram crescimento de 10,1% no primeiro semestre sobre o mesmo período de 2017, com destaque para a forte expansão de 23,7% do ramo prestamista, que prevê a quitação de dívidas financeiras por causa de morte, invalidez, desemprego involuntário ou perda de renda. Outro ponto que chama a atenção é a queda da sinistralidade para 42,5% (sem considerar o DPVAT) no primeiro semestre, com redução absoluta de 4,78 p.p. se comparado com o mesmo período de 2017. A sinistralidade do grupo de seguros de ramos elementares caiu de 54,2% no primeiro semestre de 2017 para 52,6% no mesmo semestre de 2018. No grupo de planos de risco de coberturas de pessoas, houve decréscimo de 26,4% para 24,3% no mesmo período. Na outra ponta, porém, figurou a redução da arrecadação dos planos de acumulação, na esteira da volatilidade dos valores dos ativos e busca pela melhor rentabilidade entre eles. No conjunto, PGBL e VGBL, que representam mais de 40% da arrecadação do setor, tiveram queda de 5,1%.