“A percepção geral dos dirigentes de seguradoras é que cresceu assustadoramente o número de furtos e roubos de veículos em todas as regiões do Paraná”, relatou o diretor executivo do Sindseg – PR/MS, Ramiro Dias, ao delegado Wagner Holtz, em reunião na DFRV na última semana, que também contou com a presença do representante da Comissão Interna de Seguros Gerais do sindicato, Luiz Borba.
O Sindseg – PR/MS ainda está levantando os dados das seguradoras sobre furtos e roubos no Estado e fazendo um comparativo com os dados da Susep referentes ao ano passado. Mas de acordo com Dias, a percepção é de que mesmo com a estagnação no crescimento da frota de veículos devido à crise, os furtos e roubos, pelo contrário, cresceram ainda mais. Segundo o diretor, a situação de Curitiba e Londrina são mais preocupantes.
“Nós estamos totalizando os dados, vamos fazer comparação com a variação da frota circulante para ter uma ideia mais clara do que está ocorrendo. Mas em Londrina, por exemplo, a situação parece fora do controle”, disse Dias, destacando que está procurando agendar uma reunião com o delgado responsável pelo município.
A percepção do mercado de seguros conflita com os dados apresentados recentemente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. De acordo com o delegado Wagner Holtz, desde o final de 2016, a percepção da polícia é de estagnação e até queda no número de furtos e roubos.
Segundo ele, no primeiro trimestre de 2017 houve queda de 6% no número de furtos de veículos e de 12% no número de roubos em relação ao primeiro trimestre de 2016.
Wagner Holtz assumiu a DFRV em julho de 2016. Ele destacou que desde então procurou ampliar o trabalho de inteligência e investigação, estabeleceu parcerias com outros órgão da administração, como Secretaria da Fazenda, Receita Estadual e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) fazendo barreiras policiais e visitas a desmanches da capital e Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo ele, em pelo menos 20 visitas realizadas, foram encontradas irregularidades em três estabelecimentos. “Mais do que multar e até fechar alguns estabelecimentos ilegais de autopeças, essas fiscalizações tem uma importância pedagógica também. Demostra a presença da polícia e reafirma a intolerância das autoridades com a receptação de peças roubadas e o comércio clandestino ”, finalizou.

 
Fonte:
Assessoria de Comunicação do Sindseg – PR/MS