Até o início do mês de agosto, o Sindseg PR/MS contava com três comissões reunindo membros de seguradoras associadas para tratar de assuntos específicos, a Comissão Interna de Seguros Patrimoniais (CISP), a Comissão Interna de Seguros Especiais (CISE) e a Comissão Interna de Seguros de Benefícios (CISB).

Reunindo-se mensalmente, essas comissões produziram debates edificantes inclusive com envio de sugestões de melhorias à Fenseg ou à Susep. Também já foi produzido pelos seus membros conteúdo para as redes sociais do sindicato buscando tornar a linguagem do seguro cada vez mais acessível à sociedade.

Mas a partir de setembro o Sindseg PR/MS unificou a CISP e a CISE formando a nova Comissão de Seguros Gerais, criou a Comissão de Seguros de Automóveis e manteve apenas como era antes a Comissão de Seguros de Benefícios.

No início dos trabalhos da Comissão de Seguros Gerais, o coordenador desse grupo Johnson Zonta (HDI/Yellum) falou sobre a importância da reunião. “Essa nova comissão tem o propósito fundamental de ser referência para o mercado segurador e para a sociedade quando o assunto for seguros patrimoniais e de responsabilidades (seguros gerais)”.

Ele explicou que à medida que os desafios se apresentam, o mercado acaba não conseguindo se autorregular. “Muitas vezes as dores são comuns entre as seguradoras, mas se não houver esse foro de diálogo e construção, os problemas acabam não tendo o encaminhamento necessário”, afirmou.

Na mesma linha o novo coordenador da Comissão de Seguros de Automóveis Alexandre Dubiela (Mapfre) entendeu que foi uma alteração importante promovida pelo sindicato nas comissões. “Agora com uma comissão específica para tratar do seguro de automóvel, ampliamos o número de participantes especializados, pudemos aprofundar em temas específicos desse mercado, como problemas regionais no Paraná com atendimento de sinistro, orçamentação, o relacionamento com as oficinas até o uso da inteligência artificial na elaboração de orçamentos ”.

Um recado importante que ficou desse primeiro encontro, segundo Dubiela, é uma orientação para que os segurados priorizem a escolha de oficinas credenciadas às seguradoras, porque além de agilizar o atendimento, evita entraves no conserto do automóvel e o segurado tem a garantia do serviço não só da oficina, mas também pela seguradora.