Notícias | 30 de junho de 2021 | Fonte: CQCS

Recentemente, o CQCS publicou uma série de notícias sobre acidentes que aconteceram e não tiveram um desfecho positivo devido a ausência de uma cobertura securitária. Houve uma situação envolvendo um condomínio, que foi condenado a indenizar uma senhora atingida por queda de concreto do teto; uma academia de ginástica sem seguro obrigada indenizar aluno submetido a cirurgias após se lesionar em aparelho; e um médico que precisou arcar com uma condenação de quase meio milhão de reais por não ter seguro.

Nas três situações citadas, ter uma apólice de seguro poderia ter feito toda diferença. É o que afirmou Dorival Alves de Sousa, advogado e Corretor de Seguros. Sendo assim, segundo ele, todas essas situações poderiam ter sido melhor exploradas por profissionais do mercado. “O Corretor está direcionado, como sempre esteve, a produtos como o de automóvel. No seguro condomínio, ele grafita entre os residenciais, que muitas vezes contratam as garantias básicas apenas para suprimir exigências da legislação, para não comprometer a figura do síndico. No caso do acidente citado, a avaliação de risco da seguradora iria detectar que havia um problema”.

Dorival continuou explicando que os corretores vivem ‘aquela velha história de ficar trocando figurinhas’, sem explorar o potencial que o mercado oferece. “Quando esses profissionais forem ofertar um produto, eles precisam avaliar que o cliente, o empresário está exposto. Eu acredito que muitos empresários não têm nem mesmo o seguro obrigatório contrata, e cabe ao Corretor indicar o que seu cliente precisa contratar. Temos um médico que vai precisar pagar mais de R$400 mil e uma academia que vai custear cirurgia e uma indenização”.

No caso do incidente médico, o profissional poderia contar com a proteção oferecida por um seguro de responsabilidade civil para Médicos que pode garantir a proteção e a tranquilidade necessárias para o bom exercício de atividade profissional. “O seguro protege o médico e/ou seu consultório de reclamação realizada por pacientes sobre seus serviços, que podem gerar uma ação judicial com possível condenação. Diagnósticos, procedimento e receituários são apenas algumas das situações que podem acarretar a responsabilização do profissional da saúde”.

“Dentro de uma empresa existe um leque de oportunidades para o Corretor. Ao entrevistar um empresário para contratar o seguro de automóvel, ele pode oferecer um seguro para empresa, pode oferecer o seguro de responsabilidade, de vida dos funcionários, de saúde e assim sucessivamente. Vejo, através dessas situações, uma grande necessidade dos profissionais do mercado pulverizarem suas carteiras”, finalizou Dorival.