Valor Econômico – 04 de Agosto de 2020

O Valor Econômico destaca que a Susep informou que a Central de Recebíveis (Cerc) e a CSD tiveram seus sistemas homologados para atuarem como registradoras no setor de seguros. O da B3 segue em homologação, segundo a autarquia. As três foram as primeiras selecionadas para operarem o chamado Sistema de Registro de Operações (SRO).

Essas registradoras – e outras eventualmente homologadas no futuro – vão gradualmente assumir todas as informações sobre os contratos de seguros, começando com os de grandes riscos. A expectativa é que o projeto esteja concluído em três anos. O processo para a elaboração da convenção que definirá a interoperabilidade entre registradoras credenciadas será concluído até 2 de outubro, de acordo com a Susep. Em novembro, o registro das operações passa a ser obrigatório para o seguro garantia.

Para operar o sistema, as registradoras devem seguir protocolos de segurança e governança, baseados nos Princípios para Infraestruturas do Mercado Financeiro, do Banco de Compensações Internacionais (BIS), como determinam as regras aprovadas pela Susep neste ano. Entre os critérios está a exigência de patrimônio mínimo de R$ 15 milhões e capacidade técnico-administrativa.